Motivação Escolar

“O problema dos alunos encontra-se na matéria;
o dos professores é saber o que está fazendo a
mente dos alunos com a matéria.”
(John Dewey)

Num mundo onde as distrações estão cada vez maiores e mais diversas, se torna uma tarefa difícil se concentrar nos estudos. Não raro os alunos estão em sala de aula, mas seus pensamentos estão bem distantes dali. Como se dá o processo de aprendizagem sem que haja o devido interesse no assunto estudado? As formas de ensino tradicionais já não são mais suficientes para esta geração. Para aprender, precisamos de MOTIVAÇÃO.

Quando falamos em motivação escolar, precisamos distinguir entre motivação intrínseca e extrínseca. A primeira é quando o interesse reside na atividade em si. Já a segunda faz com que a realização de certa atividade seja vista como um meio para alcançar algo. Por exemplo, quando o aluno estuda visando obter uma nota alta, receber um elogio ou simplesmente passar de ano, eles está sendo motivado extrinsecamente. Esse tipo de motivação é o que mais se vê nas escolas, principalmente nas escolas públicas. É visível que a preocupação maior está em passar de ano, como se os estudos fossem uma obrigação, um fardo.

Precisamos desenvolver a motivação intrínseca. Precisamos mostrar às nossas crianças a importância dos estudos. Temos que desenvolver o espírito da criatividade, crítica, dúvida, o apetite pelo saber. O conhecimento nos eleva como seres humanos.  Precisamos humanizar o conhecimento.

O que se deve buscar na escola é a criação de um clima de simpática acolhida, respeito humano, afeto, envolvendo docentes, funcionários em geral, alunos, pais – clima que constitua incentivo à pessoa que correu até ali. As atividades devem ser atraentes e, através delas, deve ficar claro como o aluno pode satisfazer os motivos em oportunidades várias de sua vida. É preciso estar atento aos conflitos motivacionais do aluno, ajudando-o a estabelecer uma hierarquia de valores e a descobrir maneiras adequadas para atingi-los. É importante ajudar o aluno a diversificar os objetivos dentro de uma linha construtiva. Em suma, o que importa é o  trabalho de orientar o aluno na efetivação construtiva de seus impulsos por auto-conservação e auto-esxpansão¹


¹Falcão, Gérson Marinho. Psicologia da Aprendizagem - Editora Ática, 3ª ed. – São Paulo, 1986.

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